A abertura que as autoridades angolanas passaram a revelar em relação a um estreitamento das suas relações com os EUA, é vista em meios políticos angolanos como "consequência natural" da adopção pelo actual regime de JOÃO LOURENÇO (JL) de uma linha de crescente distanciamento em relação à Rússia e à China, parcialmente alimentada por dúvidas quanto à "utilidade real" para Angola das relações com ambos os países.
As relações entre a China e Angola têm vindo a passar nos últimos anos por uma fase de esmorecimento, traduzido em factos como a ausência de JL do recente Fórum China-África em Pequim (explicada por uma razão de conveniência destinada a dissimular o seu carácter deliberado) ou a demora, considerada politicamente ostensiva, a que os chineses fizeram sujeitar a nomeação de um novo embaixador em Luanda. LER MAIS