A apreensão em meios militares e entre alguns dos comandos das FDS aumenta com o final do mandato da Missão da SADC em Moçambique (SAMIM) previsto para JUL. O início da retirada dos principais contingentes da SAMIM coincide com o novo agravamento das incursões jihadistas em vários distritos de Cabo Delgado, acentuado pela descoordenação no terreno entre militares e PRM.

A disposição da SANDF no terreno poderá vir a sofrer alterações com a saída dos parceiros da SAMIM. A valorização de Pemba, o centro político e económico da província, e do distrito de Quissanga na Operação Vikela (Cabo Delgado) são apontados como prováveis, não se excluindo um maior empenhamento nos distritos sul como Ancuabe e Chiure, onde já existe uma unidade militar ruandesa. A presença de um significativo contingente ruandês em Moçambique sem a presença da SADC é vista como comprometendo os interesses sul-africanos em toda a região da África Austral. LER MAIS