Na fase inicial do primeiro mandato do actual PR, JOÃO LOURENÇO (JL), a realidade da partidarização do Estado pareceu ter entrado em "curva descendente", mas não tardou em começar a verificar-se um movimento inverso. De acordo com estimativas plausíveis é agora considerada igual ou mesmo superior à existente no período de JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS (JES), com a particularidade de privilegiar indivíduos que ao mesmo tempo sejam da confiança de JL.

É considerado paradigmático o caso de MARCOLINO MOCO. Está ligado ao MPLA, mas é desde há muito apontado como um crítico do sistema – razão pela qual JES o marginalizou e assim o manteve sempre. No início do seu primeiro mandato JL nomeou-o administrador não executivo da Sonangol, mas em FEV.2021 ordenou a sua exoneração, agindo por deduzido efeito de críticas públicas pelo mesmo feitas ao sistema e à sua pessoa. LER MAIS