Embora os números reais da dívida pública externa não apontem assim para melhorias e de ainda decorrer o processo judicial relativo ao caso das "dívidas ocultas", que envolveu créditos ilegais e comissões a intermediários ligados ao governo e ao partido FRELIMO de mais de c. USD 2.200 milhões, o governo de FILIPE NYUSI está a promover externamente a necessidade de regresso em força dos doadores, incluindo Portugal, que suspenderam o apoio directo ao orçamento, na linha do decidido pelo Fundo Monetário Internacional.

AMILCAR TIVANE, vice-ministro da Economia e Finanças, defendeu recentemente a mobilização do "clube" de doadores para o apoio ao governo. O objectivo é atingir montantes de apoio directo (doações) entre os USD 750 milhões e USD 800 milhões, apresentados pelo governo como condição para a prossecução dos projectos de desenvolvimento infraestrutural e social no país. LER MAIS