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Moçambique: Negócio e "Aparato" da Montepuez Ruby Mining (MRM) Tremem
As paralisações e protestos na MRM, a principal empresa extractiva de pedras preciosas no país, têm-se tornado mais frequentes. Aos problemas laborais somam-se ocorrências envolvendo questões relacionadas com o "reassentamento" de populações inseridas no interior dos limites do DUAT (zona concessionada) e relacionadas com o tratamento do "garimpo" ilegal. O DUAT inclui cinco aldeias - Mpene, Namanhumbir, Nanune, Nseue e Ntoro – mas apenas a última será objecto de reassentamento (transferência da população para uma localidade construída pela MRM). A MRM tem-se queixado de "acampamentos" não autorizados na zona concessionada.
Têm igualmente sido reportadas mortes entre os "garimpeiros" ilegais no interior do DUAT, assim como abusos da parte da empresa de segurança privada contratada pela ARKHE Risk Solutions, detida pela Omega Risk Solutions e por sócios moçambicanos, e pelo corpo de segurança da MRM, composto por c. 110 seguranças sem autorização para posse de arma. LER MAIS