Entre os líderes separatistas de Cabinda prevalece a ideia de que a política do regime de JOÃO LOURENÇO (JL) para Cabinda não se afastou da rigidez revelada pelo seu antecessor, JOSÉ EDUARDO dos SANTOS (JES), que na perspectiva dos mesmos consistiu em combater militarmente o separatismo, tendo em vista o seu enfraquecimento e subjugação, combinando tal esforço com acções de aliciamento ou repressão de focos de contestação cívica e política da sociedade.

O novo coordenador do MPLA para Cabinda, PEDRO MORAIS NETO (PMN), desapontou meios da sociedade civil local com os quais se encontrou na sua primeira visita ao território, devido àquilo que no entendimento dos mesmos foi a "estreiteza" de declarações que então fez acerca da solução da situação na província, consideradas contrastantes com o "realismo" do seu antecessor, FONTES PEREIRA (FP).

O incremento da actividade guerrilheira dos separatistas é remetido para factores descritos como potenciadores de tal evidência, entre os quais avulta uma deficiente quadrícula militar territorial. LER MAIS