A aspereza notada na atitude presentemente cultivada por JOÃO LOURENÇO (JL) em relação à oposição (AM 1371), é considerada em análises da política angolana como reflexo da "maior condescendência" para com o seu regime (AM 1373) agora seguida pelos EUA. Gestos de intransigência e mesmo de menosprezo têm vindo a marcar a atitude de JL em relação à oposição.

A UNITA, congregando outros partidos da oposição e meios da sociedade civil, obteve nas recentes eleições ganhos "significativos" – a sua vitória em Luanda e a elevação para 90 do seu número de mandatos na AN os mais importantes. A desvalorização desta realidade, vista como lógica da conduta de JL, é associada a propósitos subliminares, entre os quais o de a manter sob pressão de modo a facilitar o seu enfraquecimento.

Na forma como JL e o regime vêm procedendo tendo em vista alcançar os seus fins em relação à oposição têm, no entanto, sido notados "cuidados" aparentemente ditados pela preocupação de não embaraçar os EUA tendo em conta a redução do grau de exigência comumente identificada nas suas actuais políticas para Angola em matéria de direitos humanos e qualidade da democracia. LER MAIS