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Angola: Prontidão Combativa das FA para Prevenir Sublevações
A colocação das Forças Armadas (FA) em estado de "elevada prontidão combativa", constituiu uma medida destinada a "obstar" à ocorrência de movimentos sediciosos nos quartéis, cenário "considerado" internamente em consequência de "alertas".
A dispersão dos militares pela cidade terá sido devida a análises e/ou a considerações tais como a de que a probabilidade da ocorrência de sublevações em unidades militares é maior quando as mesmas se encontram aquarteladas. A concentração de efectivos que tal permite, assim como o acesso directo ao armamento e material de apoio, são considerados factores propiciadores do espírito de grupo requerido pelas sublevações.
Do esquema de segurança delineado para garantir a manutenção da lei e da ordem em Luanda antes e depois das eleições (AM 1366), estava inicialmente previsto apenas o emprego da PIR (Polícia de Intervenção Rápida), um corpo policial dotado de armamento pesado. Não se previa o emprego das FA, como forma de não transmitir carácter marcial a um eventual esforço de estabelecimento da ordem. LER MAIS