O "negócio dos raptos" está ligado à morte de alguns procuradores, juízes e agentes da polícia de investigação criminal. Sobre estes assassinatos, nenhuma das investigações e julgamentos de autores dos crimes levou à identificação dos mandantes e, quando certos nomes são mencionados, as testemunhas/ autores desaparecem da prisão ou surgem mortas a tiro em locais isolados.

Quando aumenta a pressão da opinião pública ou sociedade civil sobre as autoridades judiciais e serviços de segurança no sentido da identificação e divulgação dos mandantes dos crimes, surge a tese oficiosa de que os raptos são comandados a partir do exterior do país. Contudo, em meios de investigação criminal prevalece a convicção de que as principais redes contam com ligações/ protecção da parte de elementos ligados ao poder político e ao partido FRELIMO. LER MAIS