As políticas que o regime vem seguindo tendo em vista a realização de eleições gerais, SET.2022, estão a dar azo, em meios de Intelligence, a considerações de acordo com as quais parte considerável das mesmas, descritas como "em contradição com a realidade", tendem a potenciar o risco de Angola vir a cair num ambiente de instabilidade política e social.

Os cenários de instabilidade admitidos são, em geral, considerados decorrentes de choques entre a suposta determinação do regime (AM 1338) de manipular o processo eleitoral (fim último das suas políticas) e a capacidade nova que a oposição e a sociedade civil vêm revelando para contrariar tal tendência. A ausência de diálogo entre o regime e a oposição em geral é vista como um "elemento agravante" da situação.

Quadros do MPLA identificados como críticos das políticas do PR, JOÃO LOURENÇO (JL) têm vindo a propugnar pelo estabelecimento de um diálogo entre o mesmo e o líder da oposição, ADALBERTO COSTA JÚNIOR (ACJ), tendo em vista a celebração de um compromisso político considerado capaz de evitar uma crise pós-eleitoral e, por via disso, a prevenir uma eventual instabilidade. LER MAIS