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Angola: A "Implacável" Exoneração de Paulo de Almeida
A demissão de PAULO de ALMEIDA (PA) do cargo de Comandante-Geral (CG) da Polícia é geralmente interpretada como uma medida com que o PR, JOÃO LOURENÇO (JL), pretendeu responsabilizar e punir alguém por um acto que a natureza autoritária e a praxis do regime desaconselhavam liminarmente deixar impune, sob pena de vir a constituir-se num "precedente grave".
O referido acto, 10.JAN, consistiu na intrusão/vandalização de um comité local do MPLA (CAP de Benfica, um bairro de Luanda), levada a cabo por uma horda de jovens. De uma esquadra da Polícia, situada próximo, não partiu qualquer reacção ante a ocorrência. O MPLA é visto como um "símbolo" do regime e a Polícia um "instrumento" para o defender – elementos do "precedente grave" associado ao caso. LER MAIS