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Últimas eleições em São Tomé e Príncipe "não são credíveis"
Uma eleição não se prepara em dois três meses, pelo que os últimos escrutínios no país "não são credíveis por não obedecerem aos requisitos internacionais exigidos", opinou o presidente da Comissão Eleitoral.
Vítor Correia, citado pelo "Jornal Tropical", adiantou que, apesar disso e em reconhecimento pela forma como decorreram aquelas eleições, São Tomé e Príncipe foi escolhido pela Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC) para chefiar a missão de observação às eleições legislativas e autárquicas nos Camarões, previstas para Julho.
Vítor Correia defendeu a necessidade de uma comissão eleitoral permanente em São Tomé e Príncipe e de uma cultura de actualização dos cadernos eleitorais.
Sublinhou que, neste momento, estão a decorrer melhoramentos no sistema informático.
Eleições autárquicas e regionais estiveram marcadas para Junho mas problemas com a base de dados levaram ao seu adiamento, embora se admita que decorram ainda este ano.