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ONU salva recenseamento eleitoral de São Tomé até ao fim do mês
Menos de uma semana depois do Presidente da República de São Tomé e Príncipe sugerir a realização simultânea de eleições legislativas, autárquicas e regionais, em 2014, devido à situação económica do país e às dificuldades para actualizar a base de dados, o principal partido da oposição, anunciou que a ONU garante que, até ao fim do mês, será resolvido o problema da base de dados, que impede um recenseamento credível.
O porta-voz da Acção Democrática Independente (ADI), Agostinho Fernandes, citado pelo “Jornal Tropical”, fez as declarações no final de um encontro com o representante das Nações Unidas, em que acompanhou o secretário-geral do partido, Levy Nazaré.
Terá havido garantias do representante da ONU de que os problemas ligados à base de dados para a realização das próximas eleições autárquicas e regionais no Arquipélago de São Tomé e Príncipe "serão resolvidos antes de 30 de Junho".
Assim sendo, poderia proceder-se ao recenseamento eleitoral para as eleições autárquicas e regionais, que, anteriormente, se esperava que decorressem em Julho.
"Estando a parte técnica resolvida, tem-se por obrigação marcar a data das eleições”, sublinhou Fernandes, para quem a alegada falta de recursos financeiros é uma “falsa questão”, uma vez que o Presidente da República lhe afirmou anteriormente que o dinheiro “não seria problema”
Contudo o presidente da Comissão Nacional de Eleições advertiu recentemente que a preparação de eleições exige um certo tempo para que os escrutínios sejam “credíveis” para a comunidade internacional.