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Conferências AM Intelligence/ Fundação AIP superam 600 participantes
Mais de 600 participantes, sobretudo empresários e gestores, participaram até agora no ciclo de conferências Africa Monitor Intelligence/ Fundação AIP, dedicadas às forças e fraquezas dos mercados da África lusófona. Os economistas Alves da Rocha e João Mosca, e o gestor Diogo Lacerda Machado foram alguns dos conferencistas que no último semestre partilharam o seu conhecimento da realidade local e previsões de evolução.
Para a próxima conferência do ciclo "África Lusófona, uma Visão Prospectiva", a 26 de maio, é convidado o gestor Baltazar Afonso, que irá falar sobre as perspectivas económicas de São Tomé e Príncipe. Esta conferência segue-se a anteriores dedicadas à Guiné-Bissau (Abril), Moçambique (Março), Cabo Verde (Fevereiro), Angola (Janeiro) e Guiné Equatorial (Dezembro).
Para Pedro Esteves, do AM Intelligence, o traço comum entre os convidados é ”a sustentação de cada afirmação feita na prática económica nos vários países abordados”. “Não se fazem afirmações políticas apenas para se marcar posição mas justificam-se as visões e afirmações proferidas e apontam-se tendências de evolução. Esta honestidade intelectual dos conferencistas é muitas vezes excepção no panorama nacional”. “De certa forma, este modelo reflecte o trabalho diário e contínuo de produção de intelligence do Africa Monitor: rigor, qualidade e independência”, adianta.
Segundo dados da organização, o total de inscritos nas conferências realizadas até ao momento é de 525, sobretudo empresários, gestores e consultores. A lotação da sala foi sempre superada, com uma média de 105 inscrições por conferência.
Outra característica do ciclo, afirma Pedro Esteves, é o “ambiente descontraído, onde se pode dizer o que pensa”. “Os conferencistas primam pela qualidade mas também pela independência e isso potencia claramente uma apresentação e debate sobre quadro da situação económico-financeira nesses países muito mais realista e muito mais útil para os empresários, quadros, académicos ou apenas interessados que formam a audiência”.
“É claramente um sucesso que partilhamos com a Fundação AIP, incansável na co-organização deste ciclo de conferências”, adianta. Insatisfação, só com o facto de o Secretariado Executivo da CPLP não ter marcado presença, situação que se espera “poder vir contornar, porventura com a realização de uma conferência nas instalações da CPLP, que também pertence um pouco a todos nós, no muito curto prazo”, adianta.